quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sabe, eu gostaria de ter um avô. Aquele velhinho cheio sabedoria, calmo e sereno. Imagino que sentaria em uma poltrona com perfume de lavanda, e passaria uma boa parte do tempo lendo um livro, com os olhos apertados através do óculos com lentes bem grossas. Eu poderia, então, ter esse lugar de paz para ir, essa fonte de conversas francas, sem cobranças e preocupações. Certamente ele teria uma profissão que agora não está mais na moda, e me ensinaria os segredos para que eu contasse aos meu filhos. Ah, ele também teria um rádio antigo, e eu passaria tardes inteiras ouvindo seus discos de vinil. Poderia saber tocar acordeon, mas eu queria mesmo é que tivesse música em seu coração e em tudo que fizéssemos juntos. A sua casa teria um jardim, cultivado com muito cuidado. Cada planta para cada amor vivido. Meu avô amaria, acima de tudo, a vida e cada minuto que Deus lhe concedesse. Teria as mãos calejadas e ao mesmo tempo macias, sempre dispostas a acariciar aqueles que precisam de atenção. Enfim. Foi legal pensar em você, vovô. Descanse em paz.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Fears of tears.

Nunca pensei que faria uma amizade relâmpago (literalmente) em aviões. Sempre lia essas histórias em revistas, contos, crônicas e achava que era só mais um arranjo de situações pra parecer legal. Ou sei lá, acontece mesmo, eu acho. Mas não comigo, e em um dia tão triste. Lenga-legas a parte, vamos a ela:

- Assento A é janela, né?
- É, janela.

(...)

- Tá um barulhão, né?
- É, um pouco estranho mesmo.

Atenção senhores passageiros, passaremos por um leve turbulência mais a frente. Yann Tiersen no mp4. Forte aperto na minha mão. Relâmpago. Tremedeira. Mais aperto. Coloquei minha mão gelada em cima da dela:

- Me ajuda, eu tô com medo.
- Calma, já vai passar.
- Ainda bem que você tá aqui comigo.

(...)

- Passou.
- Passou.
- Obrigada.
- De nada.


Não sei o nome dela, de verdade. Não é pra parecer mais poético nem nada. Sei que ela é casada há dois anos, dentista, uma filha, trabalha com saúde indígena, viaja uma vez por mês. Me deu um abraço e desejou boa sorte no vestibular. Ainda bem que você tá aqui comigo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

um pouco mais de sol

e eu era brasa. de repente isso me veio a cabeça, acho que é o calor que fez tanta falta mas agora não faz mais. estar em casa é estar em casa. tanta coisa muda mas nada fica diferente. vontade de ir ou ficar pra sempre. by the way, o futuro não é mais como era antigamente. um pouco mais de azul e eu era mais blue, simplesmente.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Baby, dont break, time breaks down;

Assim, sei lá. Tô cansada. O climax do meu dia passou a ser acompanhar o nascer e o pôr do sol, e é o momento mais sublime, apesar de sempre serem do lado contrário ao que estou indo e eu ter que virar o pescoço pra ver as nuvens mais rosas. Ultimamente tem estado muito frio, e por isso a parte do nascer está ficando mais rara de se ver. O ônibus nunca ficava cheio e eu podia dormir, agora além de não ver o sol tenho que ficar em pé torcendo pra alguém levantar até pelo menos a metade do caminho. São 20 a 25 minutos de ônibus, juntando a ida e a volta consigo dormir 1 hora a mais, somando 6 horas por dia, o que é pelo menos razoável. Tenho uma semana pra absorver muitas informações e relevar outras tantas. Deus me ajude. Quero ir pra casa.

domingo, 3 de maio de 2009

Como queimar meia xícara de arroz.

Você vai precisar de:
  • Inteligência e memória supremas;
  • 1/2 xícara de arroz de ontem;
  • Uma mania estranha;
  • Um livro de física;
  • Um alicate amolado;
  • Um programa de TV interessante.

Modo de preparo:

15 dias antes, estude física, de preferência aquela parte que você não sabe. Então, acrescente a sua mania de mexer no dedão do pé (as pessoas adoram essa manifestação em público) e mexa bastante, até você achar que suas mãos funcionam como alicate e resolver fazer justi...ops, tirar a cutícula com as próprias mãos. Com isso, você obterá um dedo bem machucado. Passado os 15 dias, o seu dedo já estará em fase de cicatrização, eu espero. Ligue a televisão, canal da Warner. Pegue o alicate (de verdade) bem amolado e começe a fazer o que você deveria ter feito no começo de tudo, com bastante cuidado pra não se ferir ainda mais e ter um jato de sangue na sua cara. Nessa hora, você deve lembrar que é hora do almoço. Vá até a cozinha, coloque toda sua comida no prato e esquente no microondas. Menos o arroz, claro. Como você é esperto, esquente o arroz na panela. Afinal, que lógica teria colocar 3 colheres de arroz pra esquentar no microondas? Pois então. Volte para a TV e para o alicate. Tempere com alguns xingamentos ao microondas, do tipo: "Já sei que terminou droga, não precisa ficar apitando." De quebra você se exercita correndo até a cozinha, abanando a fumaça e ainda esfregando a panela! Não é ótimo? Recomendo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Variações de uma mesma rotina

Mesmo tendo que seguir o mesmo itinerário day by day, andei refletindo sobre as possibilidades de variações desse itinerário. Tomemos o início do dia como exemplo. Assim como eu posso acordar na hora, ir sentada no ônibus, tomar café na padaria e não dormir na aula, eu também posso acordar atrasada, me arrumar voando, pegar o ônibus cheio (mas que toca música legal), passar rapidinho e comprar 1 real de pão de queijo sem tomar café e capotar na aula. Tudo isso porque ainda não saí da hora que acordei. Bom, eu posso ir dormir ou continuar o texto. Pra não cair na primeira segunda possibilidade citada, vou seguir a segunda primeira possibilidade (é pra ficar bem confuso mesmo). Boa noite.

sábado, 11 de abril de 2009

Sometimes I fill my skin
Sometimes I hear a voice
"Please try to be friendly"
But I'm too old inside
I'm so jealous
But proud to be
An ordinary girl
I'd like to talk
But you know I hate
All ordinary words.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pela força do pensamento positivo ao contrário... [Parte II]

Bom, já que deu certo pra prova específica e eu passei com exatamente 5,0 (ganhei mais pontos na questão que achei mais difícil, a de raciocínio espacial, acertei todas, medo), vamos mentalizar agora o vestibular, repitam comigo:
Eu não vou passar
Eu não vou passar...
Eu não vou passar!
(espero que dê certo dessa vez também)
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PS: Nessas horas queria ir comemorar no Miyoshi :\

domingo, 29 de março de 2009


Em homenagem à aula de hoje sobre ecologia e à comunidade que entrei ontem: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpn&cmm=25080062






(All wrong, all wrong...)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Pela força do pensamento positivo ao contrário...

Eu não vou passar... eu não vou passar, eu não vou passar!



(chora)
.
.
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quinta-feira, 19 de março de 2009

Bom, o primeiro critério pra comunicação social foi o mais pessimista possível, mas acabei unindo o útil ao agradável. Considerando que eu não passe na específica pra arquitetura, precisaria juntar um curso na área de humanas (arquitetura é humanas, thanks God), que se aproximasse da nota mínima de arquitetura no vestibular passado. Arredondei pra mais, já que o mais próximo pra menos era Administração. Fui no site da unB, olhei a página de comunicação social, e li um parágrafo que no mínimo me chamou atenção: "Os quatro laboratórios da faculdade – fotografia, rádio, audiovisuais e informática – permitem que os alunos das três áreas coloquem em prática tudo que aprenderam na teoria." E também: "Quem optar pelo curso da UnB, poderá então, escolher entre Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Audiovisuais após o terceiro semestre. Há ainda a possibilidade de se formar em mais de uma habilitação, aproveitando as matérias já cursadas do chamado “tronco comum”." Bom, utilizando-se da probabilidade, da combinação e permutação de idéias, achei que se por um acaso divino eu não passe na específica passe em comunicação não passe na específica de novo dá pra cursar que é legal. Ou então não passe na específica agora passe pra comunicação passe na específica mas não passe pra arquitetura. Não dá pra escolher arquitetura e desenho industrial. Porque desenho industrial também tem específica e sei lá, eu só desenho "bem" em carteiras e capas de caderno. Não dá pra fazer linha reta tremendo e em três minutos. Próxima vez conto detalhadamente sobre a prova (ou não, todo mundo que precisa saber eu vou ver em menos de 24 horas). Quinta feira é o dia que eu passo na escola de música, minha cabeça dói, mas é bom. Saio de lá cantando e batendo o pé. Tô aprendendo a solfejar, que é olhar a nota na partitura e saber cantá-la, o que é uma merda porque eu não consigo cantar nem tão agudo nem tão grave. Daí ao invés de começar grave e terminar agudo eu começo agudo e termino grave (alguém mais além de mim vai entender esse texto? - eu tô entendendo esse texto?) Terminei de ler "A viagem do elefante", e, como todo livro do Saramago, gostei dele no fim, deu saudade do elefante. Eu gosto de matemática mas sou boa em português. Mas "sempre se chega onde se deve chegar." O elefante chegou na Áustria, sabe-se lá, eu só peso 40 quilos.

terça-feira, 10 de março de 2009

Guess what?

Vou receber visita. :D Vou considerar a minha semana santa, já que no feriado é cara nos livros e fim. ÊÊÊ :D Bom, passado o momento de felicidade, voltemos às novidades corriqueiras: ontem eu fui habitualmente ao restaurante almoçar e tal. Sentei, comecei a comer feliz da vida porque tinha conseguido economizar na comida. Uma mulher veio sentar na minha mesa, cara de louca (se bem que por aqui ou eu acho as pessoas parecidas com alguém que eu conheço ou elas tem cara de louca). A mulher não parecia com ninguém que eu conheço, e começou a puxar assunto. Pra completar, chegaram 3 meninas da minha sala pra comer. Já deu aquele suor frio, aquilo de: "e agora, eu convido pra sentar, dou um sorrisinho ou finjo que não vi?". Fingi que não vi (tenho cara de son...o mesmo) e prossegui com a desconhecida. De repente, senti um cutucão do lado direito. Olhei pro lado esquerdo (por que a gente é tão tapado na hora que num tem que ser?), e era uma das meninas me chamando pra almoçar com elas. Q? hasuoeihasui Das duas uma: ou tenho cara de coitada ou de legal (prefiro não dar minha opinião). Uma delas é do Ceará, e deve ter uns 18, 19 anos. Ca-sa-da. Quer fazer direito, mas "na unB não passa". A outra quer fazer história, uma vez peguei ônibus com ela. E a que me chamou quer medicina. Eu não lembro do rosto de quem falou que queria fazer arquitetura naquela hora trágica de "oi, me fale seu nome e o curso que você quer fazer". Enquanto uns diziam sua biografia completa, eu disse na maior velocidade que o som pode atingir: "ednarquitetura". Wathever, hoje encerrei o dia resolvendo finalmente minha segunda opção, que vai ser comunicação social . Ok, não tem relação com o blog, ou algo do tipo eu escrevo bem então pronto. É uma explicação longa e eu preciso dormir as 5 horas diárias. Opa, tenho que correr pra cama e domir em... 5 minutos. Tchau!

domingo, 1 de março de 2009

The rain must fall

Depois de 5 dias, choveu. Aqui chove frio. Mas os fins de semana são ensolarados, posso ver pela janela. Pela janela vejo bêbados. Vi um homem de madrugada implorando pelo amor de Patrícia. Mais ouvi do que vi, ele gritava alto embaixo da minha janela, espionei um pouco. Fiquei com dó, mas eu queria tanto dormir... As crianças daqui são barulhentas, elas gostam de testar o eco do corredor. Do meu corredor. O vizinho tem um wii, ele joga tênis. É engraçado ver daqui ele jogando com a televisão. Depois que choveu, tem chovido quase todos os dias. Menos finais de semana. Fim de semana não chove. Hoje assisti Rain Man, 1988. É um bom filme. Tom Cruise ainda era um rebelde sem causa (Tom Cruise já foi um rebelde sem causa?), enfim. Hoje fez sol, o dia estava bonito. Tomara que chova no outro final de semana. Não vale a pena um dia bonito quando se fica em casa estudando organogênese. Sim, no outro final de semana, se tudo der certo, the rain must fall.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Fire!

Fatos interessantes sobre o meu dia: um carro pegou fogo ali na esquina. E eu nunca tinha visto um incêndio, com direito e bombeiros e tudo mais. No mais, tudo normal.
Finalmente tive contato com alguém da minha sala. Ela que tomou a iniciativa, lógico. Me pediu uma lapiseira emprestada, eu emprestei, depois foi só aquele papo de que curso quer fazer e tal. Consegui captar algumas informações: ela tem um namorado que quer fazer matemática, deve ser bailarina (pela bolsa e pelo colar), e tirou notas menores que eu no enem e no pas. Quer fazer geologia e, não, eu não sei o nome dela. Mas é uma pessoa simpática, gosta de conversar com os professores durante a aula (o que chamam de "participação"), admirável. Mas enfim, não existe mais esse tipo de avaliação, então não preciso me esforçar pra ser participativa. É uma droga porque os professores perguntam e eu respondo baixinho, mas possivelmente a pessoa da frente ouve, o que é embaraçoso se eu errar. E se eu acertar também. Aliás, o professor de matemática foi umas 3 vezes na minha carteira. É minha aula de maior empolgação (ou menos sono, como preferir). Na última aula ele tava com uma camiseta: "Tá estressado? Foda-se...". Eu fiquei imaginando se ele desse aula lá no Classe A. Eu ri sozinha né, não tinha ninguém que conhecesse a Zélia pra eu poder fazer piadinha. Enfim, esse incêndio me fez acender um incenso e querer ouvir The Doors. De amanhã não escapa. Come on, baby, light my fire...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Em nome de nós dois a chuva do céu se encerrará pra ver nosso depois como vai ser ruim demais olhar o tempo ir sem ver os seus abraços seus sorrisos ou suas rimas de amor...

Feliz 11 meses! Estamos longe, mas já sabe do resto, né? :)

(Passando rapidinho, saudades de todos, beijo).



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Da arte de pegar ônibus em Brasília:
- Primeiramente, deve-se ter a capacidade de ler a longas distâncias e várias placas ao mesmo tempo;
- É importante, também, saber todos os números e horários dos ônibus que você vai pegar;
- Ao enxergar o seu ônibus, quando ele estiver a 1km de distância, já fique de pé;
- Quando ele estiver mais perto, vá para o meio da pista e acene várias e várias vezes até ele parar;
- Se por acaso ele parar atrás de outros ônibus, não espere ele chegar até a frente da parada, simplesmente saia correndo até alcançá-lo.
Assim você não passa 2h esperando o ônibus e nem xinga o motorista, o que evita stress e dor de cabeça.
Da arte de fazer amigos no primeiro dia de aula:
- Ao servirem salgadinhos no intervalo, vá, pegue, e fique por ali, no meio do povo;
- De maneira nenhuma beba água enquanto todos bebem o refrigerante serivdo de graça;
- Não vá para o banheiro na hora que todos estão juntos;
- Puxe assunto, lógico.
Assim você não passa o intervalo olhando pro chão.
Da arte de não ficar deprimido todo o tempo:
- Ouça METAAAL no último volume;
- Repare na vida dos outros e não pense na sua;
Da arte de não sentir saudades:
- Essa eu ainda não aprendi. :T
Da arte de estudar:
- Não tenha um blog.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta-feira 13: dia da matança de alguns templários, da implantação do AI-5, e também dia de 11 bruxas e o capeta se reunirem pra jogar pragas nos humanos (!). Existe uma doença chamada Triscaidecafobia, que é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 é chamado de Paraskavedekatriaphobia ou parascavedecatriafobia, ou ainda frigatriscaidecafobia. (desculpem-me, mas é inevitável um emoticon aqui: O_O). Foi engraçado ir no google digitar "sexta-feira 13" e depois "estou com sorte". O fato é que minha sexta-feira 13 foi bem ambígua. As coisas que aconteceram podem ser consideradas sorte, azar, ou apenas coisas que aconteceram e ponto. Carteira de trabalho, arrumação de bagagem, 0,5 de miopia em cada olho, dor de cabeça sem explicação, ônibus e chuva (o que não foi especial por ser sexta-feira 13, tem chovido todos os dias). Não vi nenhum gato preto, nem passei por perto de qualquer escada. Olhei-me de relance no espelho (preciso fazer a sobrancelha, mas não deu pra ele quebrar com isso). Não vi ninguém que eu odeio (tem alguém que eu odeio?), mas não vi nenhum amigo, nem o namorado. Ganhei presente na minha sexta-feira 13 (uma calça preta não vai me dar azar). Haha, quanta besteira. Preciso começar a estudar logo, acho que não sou do tipo que gosta de adiar coisas (a não ser terminar de arrumar a bagagem, mãs tem um motivo quase emocional adicionado à preguiça, enfim). Se nada acontecer até o fim do texto ou o fim do dia, minha sexta-feira 13 só vai ser mais uma sexta-feira 13, assim como os sábados 14 ou os domingos 15, um dia após o outro, as andanças, as mudanças, as sortes e os reverses (eu adorava comprar o Morumbi, deve ser por isso que hoje em dia sou São Paulina).

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

It's not always rainbows and butterflies.

Nas últimas férias, passei por Brasília, Gramado/Canela, e Belo Horizonte. Brasília foi aquela coisa: correria, stress, arrumação de apartamento e tal. Parecia até que eu já tava morando lá (em relação ao stress, é claro). Tentei prestar atenção em todas as coisas, e depois de anos visitando a cidade entendi a lógica dos endereços (que é bem lógico, por sinal). Enfim, Gramado/Canela foi a maravilha de sempre. Cidades bonitas, comida boa e uma ótima hospedaria, o que me rendeu 5 quilos a mais (thanks, God!). Belo Horizonte foi um fim de semana apenas. Fiquei espantada com o tanto de gente e de ladeira. Foi estranho olhar pras pessoas e me tocar pra juventude transviada, ou trans-viada. Talvez agora que eu esteja na tal "fase de crescimento", mas minha perna nem dói. Meu pai até ligou no meu aniversário, com direito a oferta de emprego e tudo, veja só! E então meu primo disse: - vai se acostumando a ser tratada que nem gente. Eu pensei: "putz, será que isso muda muita coisa?". Constatei que tem muita coisa boa nisso tudo, but it´s not always rainbows and butterflies.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

ande, edna, é de mudança, edmudança, edmundo dança...

Meu nome é Edna, tenho 17 anos e tô de mudança daqui uma semana. Nunca fui boa em criar textos ou organizar idéias. Até mesmo na própria conversa se torna difícil a compreensão daquilo que eu falo. Talvez seja impressão minha e as pessoas entendam né, vai saber. Mas enfim (e quem por acaso for ler tal página acostume-se com tal expressão), o fato é que cá estou eu e todo aquele papo de início de blog, se é que ele existe. (Agora teve uma grande pausa porque eu não sei mais o que escrever). Meu nome é Edna, tenho 17 anos e tô de mudança daqui uma semana. Aí resolvi criar o blog. Moro em Porto Velho e tô indo pra Brasília, mas isso é irrelevante, talvez (outra coisa é que eu nunca tenho certeza de nada - será que alguém tem?). Espero que dê tudo certo, apesar de não saber exatamente o que seria dar certo. Presumo que seja passar no vestibular e conseguir ao menos aprender a andar de ônibus por lá, o que pra mim é essencial. Tá certo que nunca morei em outra cidade e aprendi a andar de ônibus aqui tem pouco tempo, mas aí talvez eu esteja desviando o foco da conversa. Então né, é isso aí. Ande mais um pouco e continue sempre andando. Obrigada pela paciência, e... até logo. (?)