sábado, 21 de fevereiro de 2009

Fire!

Fatos interessantes sobre o meu dia: um carro pegou fogo ali na esquina. E eu nunca tinha visto um incêndio, com direito e bombeiros e tudo mais. No mais, tudo normal.
Finalmente tive contato com alguém da minha sala. Ela que tomou a iniciativa, lógico. Me pediu uma lapiseira emprestada, eu emprestei, depois foi só aquele papo de que curso quer fazer e tal. Consegui captar algumas informações: ela tem um namorado que quer fazer matemática, deve ser bailarina (pela bolsa e pelo colar), e tirou notas menores que eu no enem e no pas. Quer fazer geologia e, não, eu não sei o nome dela. Mas é uma pessoa simpática, gosta de conversar com os professores durante a aula (o que chamam de "participação"), admirável. Mas enfim, não existe mais esse tipo de avaliação, então não preciso me esforçar pra ser participativa. É uma droga porque os professores perguntam e eu respondo baixinho, mas possivelmente a pessoa da frente ouve, o que é embaraçoso se eu errar. E se eu acertar também. Aliás, o professor de matemática foi umas 3 vezes na minha carteira. É minha aula de maior empolgação (ou menos sono, como preferir). Na última aula ele tava com uma camiseta: "Tá estressado? Foda-se...". Eu fiquei imaginando se ele desse aula lá no Classe A. Eu ri sozinha né, não tinha ninguém que conhecesse a Zélia pra eu poder fazer piadinha. Enfim, esse incêndio me fez acender um incenso e querer ouvir The Doors. De amanhã não escapa. Come on, baby, light my fire...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Em nome de nós dois a chuva do céu se encerrará pra ver nosso depois como vai ser ruim demais olhar o tempo ir sem ver os seus abraços seus sorrisos ou suas rimas de amor...

Feliz 11 meses! Estamos longe, mas já sabe do resto, né? :)

(Passando rapidinho, saudades de todos, beijo).



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Da arte de pegar ônibus em Brasília:
- Primeiramente, deve-se ter a capacidade de ler a longas distâncias e várias placas ao mesmo tempo;
- É importante, também, saber todos os números e horários dos ônibus que você vai pegar;
- Ao enxergar o seu ônibus, quando ele estiver a 1km de distância, já fique de pé;
- Quando ele estiver mais perto, vá para o meio da pista e acene várias e várias vezes até ele parar;
- Se por acaso ele parar atrás de outros ônibus, não espere ele chegar até a frente da parada, simplesmente saia correndo até alcançá-lo.
Assim você não passa 2h esperando o ônibus e nem xinga o motorista, o que evita stress e dor de cabeça.
Da arte de fazer amigos no primeiro dia de aula:
- Ao servirem salgadinhos no intervalo, vá, pegue, e fique por ali, no meio do povo;
- De maneira nenhuma beba água enquanto todos bebem o refrigerante serivdo de graça;
- Não vá para o banheiro na hora que todos estão juntos;
- Puxe assunto, lógico.
Assim você não passa o intervalo olhando pro chão.
Da arte de não ficar deprimido todo o tempo:
- Ouça METAAAL no último volume;
- Repare na vida dos outros e não pense na sua;
Da arte de não sentir saudades:
- Essa eu ainda não aprendi. :T
Da arte de estudar:
- Não tenha um blog.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta-feira 13: dia da matança de alguns templários, da implantação do AI-5, e também dia de 11 bruxas e o capeta se reunirem pra jogar pragas nos humanos (!). Existe uma doença chamada Triscaidecafobia, que é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 é chamado de Paraskavedekatriaphobia ou parascavedecatriafobia, ou ainda frigatriscaidecafobia. (desculpem-me, mas é inevitável um emoticon aqui: O_O). Foi engraçado ir no google digitar "sexta-feira 13" e depois "estou com sorte". O fato é que minha sexta-feira 13 foi bem ambígua. As coisas que aconteceram podem ser consideradas sorte, azar, ou apenas coisas que aconteceram e ponto. Carteira de trabalho, arrumação de bagagem, 0,5 de miopia em cada olho, dor de cabeça sem explicação, ônibus e chuva (o que não foi especial por ser sexta-feira 13, tem chovido todos os dias). Não vi nenhum gato preto, nem passei por perto de qualquer escada. Olhei-me de relance no espelho (preciso fazer a sobrancelha, mas não deu pra ele quebrar com isso). Não vi ninguém que eu odeio (tem alguém que eu odeio?), mas não vi nenhum amigo, nem o namorado. Ganhei presente na minha sexta-feira 13 (uma calça preta não vai me dar azar). Haha, quanta besteira. Preciso começar a estudar logo, acho que não sou do tipo que gosta de adiar coisas (a não ser terminar de arrumar a bagagem, mãs tem um motivo quase emocional adicionado à preguiça, enfim). Se nada acontecer até o fim do texto ou o fim do dia, minha sexta-feira 13 só vai ser mais uma sexta-feira 13, assim como os sábados 14 ou os domingos 15, um dia após o outro, as andanças, as mudanças, as sortes e os reverses (eu adorava comprar o Morumbi, deve ser por isso que hoje em dia sou São Paulina).

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

It's not always rainbows and butterflies.

Nas últimas férias, passei por Brasília, Gramado/Canela, e Belo Horizonte. Brasília foi aquela coisa: correria, stress, arrumação de apartamento e tal. Parecia até que eu já tava morando lá (em relação ao stress, é claro). Tentei prestar atenção em todas as coisas, e depois de anos visitando a cidade entendi a lógica dos endereços (que é bem lógico, por sinal). Enfim, Gramado/Canela foi a maravilha de sempre. Cidades bonitas, comida boa e uma ótima hospedaria, o que me rendeu 5 quilos a mais (thanks, God!). Belo Horizonte foi um fim de semana apenas. Fiquei espantada com o tanto de gente e de ladeira. Foi estranho olhar pras pessoas e me tocar pra juventude transviada, ou trans-viada. Talvez agora que eu esteja na tal "fase de crescimento", mas minha perna nem dói. Meu pai até ligou no meu aniversário, com direito a oferta de emprego e tudo, veja só! E então meu primo disse: - vai se acostumando a ser tratada que nem gente. Eu pensei: "putz, será que isso muda muita coisa?". Constatei que tem muita coisa boa nisso tudo, but it´s not always rainbows and butterflies.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

ande, edna, é de mudança, edmudança, edmundo dança...

Meu nome é Edna, tenho 17 anos e tô de mudança daqui uma semana. Nunca fui boa em criar textos ou organizar idéias. Até mesmo na própria conversa se torna difícil a compreensão daquilo que eu falo. Talvez seja impressão minha e as pessoas entendam né, vai saber. Mas enfim (e quem por acaso for ler tal página acostume-se com tal expressão), o fato é que cá estou eu e todo aquele papo de início de blog, se é que ele existe. (Agora teve uma grande pausa porque eu não sei mais o que escrever). Meu nome é Edna, tenho 17 anos e tô de mudança daqui uma semana. Aí resolvi criar o blog. Moro em Porto Velho e tô indo pra Brasília, mas isso é irrelevante, talvez (outra coisa é que eu nunca tenho certeza de nada - será que alguém tem?). Espero que dê tudo certo, apesar de não saber exatamente o que seria dar certo. Presumo que seja passar no vestibular e conseguir ao menos aprender a andar de ônibus por lá, o que pra mim é essencial. Tá certo que nunca morei em outra cidade e aprendi a andar de ônibus aqui tem pouco tempo, mas aí talvez eu esteja desviando o foco da conversa. Então né, é isso aí. Ande mais um pouco e continue sempre andando. Obrigada pela paciência, e... até logo. (?)