Its a wonderful life, its a wonderful life
Traversed in tears from the heavens
My heart is a mellow drum, a mellow drum in fact
Set alight by echoes of pain 24-7,24-7
I dream, I smile, I walk, I cry
I dream, I smile, I walk, I cry
You might not say that its a wonderful world
and its a wonderful life
and its a wonderful day
Just as yesterday
But I Wont Complain
No I Wont Complain
Though my good days are far gone
They will surely come back one morn
So I Wont Complain, no, no
My mind is a mirror, a reflection only known to me
And for those who hate me, the more you hate me
the more you help me
And for those who love me, the more you love me
the more you hurt me
When i go to bed in the night, i see some children in the light
Fighting unknown shadows behind my mother`s back
And although I don't understand my dreams i know somewhere
There is hope, theres is hope, somewhere there is hope
I dream, I smile, I walk, I cry
I dream, I smile, I walk, I cry
You might not say that its a wonderful world
and its a wonderful life
and its a wonderful day
Just as yesterday
But I Wont, Complain
I Wont Complain No, no ,
no, no, no, no, no
no, no, no, no, no I won't complain , no i won't complain
Though my good days are far gone
They will surely come back one morn
So I won't, I won't Complain
Though my good days are far gone
They will surely come back one morn
So I won't, I won't Complain.
domingo, 20 de setembro de 2015
Escrever é melhor do que falar. Parece que quando vem o fluxo de pensamentos e você os concretiza em palavras audíveis perde-se a metade do encanto. É que na verdade tem aquele negócio de supervalorizar a visão, porque, quando vemos as palavras, elas tomam maior significado, tomam forma, ritmo, movimento. Interpretação silenciosa.
Quando ouvimos, é tão fácil se desligar. É tão fácil cometer um pequeno deslize na entonação e aí, de repente, a conversa era divertida e agora é só entediante. E de novo aquela coisa da impressão. Do julgamento. Mas que medo de parecer mal. Diante do barulho eu gosto tanto de ficar calada. Aguçar os olhos e os ouvidos. Mas tem que falar, tem que falar. TEM QUE FALAR. Senão faz mal. Dá problema no coração. É preciso deixar o medo.
Os pensamentos às vezes saem mas não tem pra onde ir.
Quando ouvimos, é tão fácil se desligar. É tão fácil cometer um pequeno deslize na entonação e aí, de repente, a conversa era divertida e agora é só entediante. E de novo aquela coisa da impressão. Do julgamento. Mas que medo de parecer mal. Diante do barulho eu gosto tanto de ficar calada. Aguçar os olhos e os ouvidos. Mas tem que falar, tem que falar. TEM QUE FALAR. Senão faz mal. Dá problema no coração. É preciso deixar o medo.
Os pensamentos às vezes saem mas não tem pra onde ir.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
sobre o papel atribuído por ninguém
Pensando sobre quando até mesmo o ato de se doar pode ser egoísta. É errado se sentir bem quando você participa da felicidade de alguém? Seria esse um ato de falso altruísmo?
A necessidade de autoafirmação é nociva e perigosíssima. Não é de se surpreender quando alguém extremamente caridoso no fundo realmente não se importa. É um ato que espera o reconhecimento, na tentativa de preencher um vazio que não encontra respostas em si mesmo. É nesse impasse que se perde o que parece ser muito mais relevante: afinal, amar ao outro também não significa ressignificar-se?
Aqui também vem a culpa. Sentir-se mais satisfeito quando age pelo outro do que quando age por si.
É por amor verdadeiro, ou é por achar que assim se é mais evoluído? Por acreditar que é possível que haja uma hierarquia entre o amor-próprio e o amor compassivo? Não encontrei a saída.
O amor sai de mim de forma genuína, eu o sinto profundamente. Mas às vezes ele procura por uma resposta. E quando ela vem, tenho a sensação de dever cumprido. De que cumpro o meu papel, atribuído por ninguém. De que amei por ações e palavras.
Mas logo em seguida, vem a frustração por saber que não deveria criar esse tipo expectativa. De que ela serve? Será que preciso dela pra saber que estou seguindo o caminho bom? Pra saber que posso permanecer sendo quem eu sou, porque, de alguma maneira, isso afetou positivamente a alguém? Isso é terrível. É ser orgulhoso. É preciso que se compreenda. Mas se eu olhar demais para dentro de mim, como poderei continuar amando ao próximo sem ser individualista?
Não quero morar em mim. Fugir também é errado. A verdade é que quero habitar em outros corações e, às vezes, saber se sou bem vinda. Fico lendo as coisas que me falam tentando me enxergar. Afinal, como hospedar todas essas coisas?
A necessidade de autoafirmação é nociva e perigosíssima. Não é de se surpreender quando alguém extremamente caridoso no fundo realmente não se importa. É um ato que espera o reconhecimento, na tentativa de preencher um vazio que não encontra respostas em si mesmo. É nesse impasse que se perde o que parece ser muito mais relevante: afinal, amar ao outro também não significa ressignificar-se?
Aqui também vem a culpa. Sentir-se mais satisfeito quando age pelo outro do que quando age por si.
É por amor verdadeiro, ou é por achar que assim se é mais evoluído? Por acreditar que é possível que haja uma hierarquia entre o amor-próprio e o amor compassivo? Não encontrei a saída.
O amor sai de mim de forma genuína, eu o sinto profundamente. Mas às vezes ele procura por uma resposta. E quando ela vem, tenho a sensação de dever cumprido. De que cumpro o meu papel, atribuído por ninguém. De que amei por ações e palavras.
Mas logo em seguida, vem a frustração por saber que não deveria criar esse tipo expectativa. De que ela serve? Será que preciso dela pra saber que estou seguindo o caminho bom? Pra saber que posso permanecer sendo quem eu sou, porque, de alguma maneira, isso afetou positivamente a alguém? Isso é terrível. É ser orgulhoso. É preciso que se compreenda. Mas se eu olhar demais para dentro de mim, como poderei continuar amando ao próximo sem ser individualista?
Não quero morar em mim. Fugir também é errado. A verdade é que quero habitar em outros corações e, às vezes, saber se sou bem vinda. Fico lendo as coisas que me falam tentando me enxergar. Afinal, como hospedar todas essas coisas?
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