terça-feira, 6 de janeiro de 2015

ohio

Fui pra lá, voltei um pouco.

Não me canso de pensar que talvez ninguém queira saber e nem mesmo é obrigado. O twitter é bom, às vezes serve como refúgio pra minha mente solitária e entediada. Mas ninguém é obrigado. As redes sociais me deixam angustiada, às vezes. E presa. Lembrei que tenho esse refúgio aqui.

Depois de cinco anos, lembrei. Ou melhor, fui lembrada. É até interessante pensar que cultivei um relacionamento em que há lembranças sobre quem eu fui que eu mesmo já havia perdido.

Não quero ler minhas antigas postagens.

No momento, estou agarrada à uma vida eterna de trabalhos intermináveis em que não me sinto minimamente capacitada a fazer. Prefiro lavar louça. Capinar um quintal.

Desenvolvi mais a minha capacidade de dramatizar. Essa vida fui eu que escolhi, mais ninguém. Já faz tempo, mas ainda vou fazer vinte e três. Ou já?

Preciso escrever. Mas não aqui. Não sobre mim. Não descompromissadamente.

Temos nosso próprio tempo.

É tão difícil entender. É tão difícil entender?

É.






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